O que você vai encontrar neste artigo?
Neste artigo, você vai conhecer o melhor saquê para diferentes ocasiões, com uma lista de 7 saquês importados que se destacam pelo sabor, tradição e custo-benefício. Vamos falar de marcas conhecidas como Jun Daiti, Hakushika, Azuma Kirin, Fuji, Gekkeikan e Thikará, todas recomendadas por especialistas e apreciadores da bebida.
Além disso, você vai aprender como escolher e consumir o saquê da forma correta, garantindo uma experiência autêntica e prazerosa seja para harmonizar com pratos japoneses ou para degustar em casa.
Como escolher o melhor saquê?
Assim como muitas bebidas alcoólicas famosas, por ser uma bebida muito peculiar ao Japão, o saquê pode esconder mistérios que são pouco conhecidos aqui no Brasil.
Contudo, nada de tão complexo assim. Na hora de comprar o melhor Saquê, você precisa estar atento a algumas características, confira:
Categoria do polimento do arroz
O saquê é produzido a partir da fermentação do arroz, mas antes desse processo os grãos passam por um polimento, que remove gorduras e proteínas da casca, deixando o amido como protagonista. É justamente essa etapa que define o aroma, o sabor e até o valor da bebida: quanto maior o polimento, mais refinado e suave será o saquê.
Por isso é importante saber as categorias do polimento do arroz:
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Daiginjo – grão polido em 50% ou mais, resultando em saquês elegantes e aromáticos.
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Ginjo – polimento entre 40% e 50%, equilibrado entre suavidade e intensidade.
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Tokubetsu – polimento de 30% a 40%, com sabor mais encorpado.
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Honjozo e Junmai – polimento abaixo de 30%, mais tradicionais e robustos.
Ao escolher um saquê importado, observe o rótulo: assim como acontece com o teor alcoólico em outras bebidas, a taxa de polimento do arroz estará indicada, ajudando você a entender o perfil de sabor antes mesmo de abrir a garrafa.
Forma de produção
Essa é uma categoria que varia bem. Ela reflete sobre como o saquê é fabricado e isso envolve até mesmo os ingredientes, interferindo no sabor da bebida. Resumidamente, as classificações são:
- Junmaishu: É feito da maneira mais tradicional, com arroz, koji e água. O grão é a fonte do álcool, por isso, o saquê é mais doce e suave;
- Honjouzoshu: Nessa forma, é acrescentado 10% de álcool, resultando uma bebida mais refrescante e aroma leve. O Honjozo usa arroz com polimento de pelo menos 30%;
- Futsushu: É a bebida mais variada. Leva 20% a mais de álcool e o sabor pode variar conforme o fabricante;
- Ginjoshu: É a característica de fabricação mais refinada, com uso de arroz com polimento a partir de 40%. O uso de álcool adicional varia de acordo com quem fabrica, mas o seu sabor reflete a flores e frutos. É, certamente, o sabor mais puro de saquê;
- Namazake: Aqui, não se utiliza o processo de pasteurização, que nada mais é do que o aquecimento na etapa final da produção. O resultado é uma bebida leve e refrescante;
- Genshu: Essa é a característica com maior teor alcoólico, que pode chegar a 20%. Esse é o resultado da diluição da água no processo final de fabricação. O sabor é intenso;
- Koshu: Esse é o saquê envelhecido. Ele fica entre 2 e 5 anos ganhando sabores dos mais diversos;
- Taruzake: Também um saquê envelhecido, mas, diferente do Koshu, o processo é feito em barris, sendo sabor amadeirado na bebida.
Classificação e teor alcoólico
Além do polimento do arroz, o saquê também se diferencia pelo sabor que pode ser doce, suave ou seco. Essa classificação segue uma escala chamada Nihonshu-do, que varia de -10 a +10.
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Escalas negativas (-10 a -1) → indicam maior presença de açúcar, resultando em saquês mais doces.
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Escalas entre 0 e +3 → bebidas equilibradas e suaves, próximas ao sabor neutro da água.
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Escalas acima de +3 → saquês secos, com gosto mais limpo e amargo, muito apreciados por quem gosta de intensidade.
Já o teor alcoólico geralmente fica entre 14% e 18%, semelhante a vinhos mais encorpados. Alguns estilos especiais, como o genshu (não diluído), podem chegar a 20%, entregando uma experiência mais forte e marcante.
Como é feito o saquê?
O saquê nasce de três ingredientes básicos: arroz, água e koji (um fungo especial usado para a fermentação). O processo parece simples, mas envolve muito cuidado e tradição. O passo a passo de forma fácil é:
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Polimento do arroz – remove a casca, óleos e proteínas, deixando só o amido.
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Preparo dos grãos – o arroz é lavado, macerado, vaporizado e depois resfriado.
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Adição do koji – o fungo é misturado ao arroz, transformando o amido em açúcar.
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Fermentação – a mistura com água descansa por cerca de 30 dias, formando o moromi (pasta fermentada).
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Filtragem – o moromi é prensado e filtrado várias vezes até atingir o sabor e a textura que o produtor deseja.
O resultado é uma bebida que pode ser doce, seca ou equilibrada, dependendo do tipo de arroz, do polimento e do tempo de fermentação.
Quais os melhores saquês importados e baratos?
- Saquês Jun Daiti
- Saquês Hakushika Honjozo
- Saquês Azuma Kirin Comum
- Saquês Fuji
- Saquês Azuma Kirin Dourado
- Saquês Gekkeikan
- Saquês Thikará Gold
Chega de teoria vamos ao que interessa! Aqui estão 7 saquês importados que valem a pena experimentar, seja para quem está começando a conhecer a bebida ou para apreciadores mais exigentes:
1. Saquês Jun Daiti
O Jun Daiti é um dos saquês mais populares no Brasil. Embora sua origem seja nos EUA, o envasamento é feito aqui, garantindo maior acesso sem perder a essência da tradição japonesa.
Sua receita segue métodos inspirados nas técnicas milenares do Japão, resultando em um saquê com sabor equilibrado e muito próximo ao original. Entre as notas de degustação, destacam-se caramelo e frutas secas, além de um polimento bem cuidado que confere suavidade e autenticidade à bebida.
Características | Detalhes |
Origem | EUA (envasado no Brasil) |
Estilo | Tradicional, inspirado na escola japonesa |
Notas de Sabor | Caramelo e frutas secas |
Polimento do Arroz | Médio, garantindo equilíbrio de sabor e aroma |
Teor Alcoólico | ~13% a 14% (variação média dos rótulos) |
Indicação de Consumo | Harmoniza bem com pratos leves e degustação descontraída |
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2. Saquês Hakushika Honjozo
O Hakushika Honjozo é uma ótima escolha para quem busca um saquê mais suave e fácil de degustar. Com equilíbrio entre doce e seco, ele agrada tanto iniciantes quanto apreciadores mais experientes.
Seu polimento de 70% preserva bem as características do arroz, resultando em um sabor marcante e ao mesmo tempo leve.
Características | Detalhes |
Origem | Japão |
Estilo | Honjozo (com pequena adição de álcool destilado para ressaltar aromas) |
Notas de Sabor | Equilibrado, suave e marcante |
Polimento do Arroz | 70% |
Teor Alcoólico | 15,5% |
Classificação (doce/seco) | Neutro |
Indicação de Consumo | Melhor em temperatura ambiente, mas também pode ser gelado ou quente |
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3. Saquês Azuma Kirin Comum
O Azuma Kirin Comum é um dos rótulos mais conhecidos no Brasil e se destaca pela versatilidade. Com polimento de arroz em 30%, ele é classificado como Honjozo e pode ser apreciado tanto no copo quanto na cozinha.
Seu sabor é seco e neutro, com notas discretas de frutas secas. Por isso, é muito usado em drinks como caipirinha de saquê ou misturado com frutas tropicais.
Características | Detalhes |
Origem | Japão |
Estilo | Honjozo |
Notas de Sabor | Seco, neutro, com toque de frutas secas |
Polimento do Arroz | 30% |
Teor Alcoólico | ~13% a 15% |
Classificação (doce/seco) | Seco |
Indicação de Consumo | Perfeito para caipirinhas, coquetéis e receitas flambadas |
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4. Saquês Fuji
O Saquê Fuji é produzido com 100% de arroz, sem adição de álcool destilado, o que o classifica como um Junmai-shu. Isso garante um sabor mais puro e intenso, ideal para quem tem um paladar apurado e busca autenticidade na degustação.
Além de ser uma ótima opção para apreciar puro, o Fuji também combina muito bem em coquetéis e harmonizações gastronômicas.
Características | Detalhes |
Origem | Japão |
Estilo | Junmai-shu (100% arroz, sem adição de álcool) |
Notas de Sabor | Puro, encorpado, indicado para paladar mais exigente |
Polimento do Arroz | ~30% a 40% |
Teor Alcoólico | ~14% a 16% |
Classificação (doce/seco) | Seco |
Indicação de Consumo | Degustação pura, harmonizações e coquetéis |
Diferencial | Disponível em kits com copos de porcelana |
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5. Saquês Azuma Kirin Dourado
O Azuma Kirin Dourado é a versão mais refinada da tradicional linha Azuma Kirin. Diferente do Comum, que possui sabor mais intenso, o Dourado se destaca por ser ainda mais seco, com acidez equilibrada e teor alcoólico de 15,5%.
Uma ótima escolha para quem busca uma experiência mais elegante no universo dos saquês.
Características | Detalhes |
Origem | Japão |
Estilo | Honjozo |
Notas de Sabor | Seco, acidez equilibrada, final limpo |
Polimento do Arroz | ~30% a 40% |
Teor Alcoólico | 15,5% |
Classificação (doce/seco) | Seco |
Indicação de Consumo | Ideal para ser apreciado puro, mas também pode compor drinks |
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6. Saquês Gekkeikan
O Gekkeikan é um verdadeiro ícone no mundo do saquê. Além de ser uma das marcas mais antigas em atividade fundada em 1637 no Japão também é a fornecedora oficial da Casa Imperial Japonesa e figura entre os saquês mais vendidos no mundo.
Características | Detalhes |
Origem | Japão |
Estilo | Honjozo |
Notas de Sabor | Seco, neutro, com toque de frutas secas |
Polimento do Arroz | 30% |
Teor Alcoólico | ~13% a 15% |
Classificação (doce/seco) | Seco |
Indicação de Consumo | Perfeito para caipirinhas, coquetéis e receitas flambadas |

7. Saquês Thikará Gold
Encerrando a lista com uma exceção interessante: o Thikará Gold não é importado, mas sim brasileiro, produzido com todo o cuidado das fórmulas tradicionais japonesas. Isso mostra como o Brasil também tem se destacado na arte de produzir bons saquês.
Classificado como um Honjozo, ele leva uma pequena adição de álcool destilado, o que confere um sabor diferenciado e mais versátil.
Características | Detalhes |
Origem | Brasil |
Estilo | Honjozo (com adição de álcool destilado) |
Notas de Sabor | Suave, equilibrado, ótimo para coquetéis |
Polimento do Arroz | ~30% a 40% |
Teor Alcoólico | 14% |
Classificação (doce/seco) | Levemente seco |
Indicação de Consumo | Ideal para caipirinhas e drinks com frutas |

Como se deve beber o Saquê?
Depois de escolher o seu saquê, vem a parte mais prazerosa: a hora de degustar. Os japoneses levam esse momento a sério e criaram tradições próprias para valorizar ainda mais a bebida.
Temperatura ideal
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Gelado (8° a 13°C) → recomendado para a maioria dos saquês, especialmente os mais refinados e aromáticos.
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Quente → indicado para rótulos mais secos, já que o calor realça o sabor encorpado.
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Ambiente → uma opção equilibrada, usada principalmente em degustações formais.
Recipientes
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Copo de vidro → ideal para saquês gelados ou em temperatura ambiente.
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Taças ou copos comuns → pode usar taças de vinho, licor ou até copos de shot, sem problema.
- Choko/Choco – copinhos de cerâmica para doses pequenas.
- Masu – copo quadrado de madeira, usado em cerimônias.
- Tokkuri – jarra usada para servir saquê em doses maiores.
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